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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Culinária Nordestina.

A culinária nordestina foi formada através da influência das culinárias portuguesa, indígena e africana.  A mistura de sabores e temperos foi, aos poucos, sendo formado durante o período colonial.

Carne seca (carne de sol ou jabá), peixes e frutos do mar são presenças marcantes quase obrigatórias na culinária do Nordeste.

Os pratos típicos da culinária nordestina são: moqueca, vatapá, buchada de bode, acarajé, sarapatel e sururu.
No café da manhã é comuns a presença da tapioca (feita com farinha de mandioca) e o cuzcuz (feito com farinha de milho e leite).
Como no Nordeste é grande a produção de cana-de-açúcar, o melado é muito usado na elaboração de pratos doces. A rapadura também é muito consumida na região.
As frutas tropicais (manga, caju, abacaxi, acerola, etc) são muito usadas na produção de doces (compotas) e também consumidas in natura.
A canjica, que no Nordeste é feita com milho, é uma espécie de pudim, também muito consumida como sobremesa.

Uma culinária de gosto forte, bem temperada e com muitas nuances é o que caracteriza a culinária nordestina, que mescla a beleza de seus litorais, com a seca e a fome do cerrado, com a maior população de estados das regiões brasileiras, ao contrário do que se pode pensar é facílimo identificar os traços da cozinha nordestina.


Basicamente, podemos dividir a culinária nordestina em duas partes, uma seria a do litoral, onde foram criadas receitas à base do que mais se encontra por ali, peixes e frutos do mar. Já o sertão se sustenta com as carnes de boi e a farinha de mandioca, aliás, é uma preferência regional, já que todos de todos os estados consomem este tipo de produto.


      

Cozinha do Litoral

O litoral nordestino é banhado pelo Atlântico, refletindo à chegada dos colonizadores por aqui, a maior porção coberta é a da Bahia e a menos favorecida é a da Paraíba, com o menor trecho de água.

Exceção feita à Bahia, onde o predomínio da culinária foi somente dos escravos africanos, nos oito estados restantes à região, se formou um misto da técnica dos colonizadores, aliada à pimenta e o azeite de dendê dos africanos mais o milho e amandioca dos indígenas e estava pronta a cozinha do nordeste.
Na culinária do litoral quem manda são os peixes, e os mais utilizados são o robalo a tainha e o cação, muito embora devido à grande aceitação se utilizem muitos frutos do mar, e os crustáceos notadamente a lagosta e principalmente o carangueijo.














Importante Fonte de Renda

O caranguejo constitui uma vasta fonte de renda ao nordestino, pois dá emprego há muitas pessoas, desde a sua coleta nos mangues até sua degustação como prato nos restaurantes, é uma indústria da qual o nordestino se agrada e orgulha por construir dignidade aos pés de um animal tão servil.

Outra maneira de se encontrar o caranguejo no nordeste é o caranguejo cevado, alcunha local para os caranguejos criados no cativeiro, a base de ração, e por isso “cevados”. Alcançam um tamanho bem superior ao do caranguejo do mangue e geralmente são servidos como porção nos quiosques e restaurantes da orla.

A Nuance de Sabores

Um dos pratos que mais podem ilustrar a riqueza de detalhes da cozinha nordestina é a moqueca, cujo modo de preparo é diferente em cada um dos estados da região, muito embora não fuja de peixe cozido com pimentão, tomate e coentro, mas que sofre alterações de canto por canto do Nordeste. Em Pernambuco o peixe é servido depois de passado na farinha de mandioca e depois cozido, no que resulta numa espécie de pirão. Já na Bahia leva dendê, o que não ocorre em nenhuma outra região, em Sergipe é feito com leite de côco preparado artesanalmente.















Fonte: http://culinaria.culturamix.com/comida/tipica/culinaria-nordestina

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